Com esta foto, claro, vem uma descrição da caminhada matinal da Lu, que eu curti a valer, fazendo de conta que estava lá... não esqueçam, por favor, da
"jovem gaivota que entremeava o seu magnífico vôo com vertiginosos mergulhos nas ondas espumantes, certamente em busca de uma refeição saborosa. A gente até se esquece que tem trabalho, rotina, alta do dólar, violência...Ô trem doido sô!" (Lú, fórum, 15/08/2002).

"...dá prá se ver perfeitamente o percurso da minha caminhada. O nosso apartamento fica próximo da palavra Gráfica (da foto). O "pier" onde estão os barcos são do Iate Club de Vitória. Ali praticamente começa a minha maratona. Lembrando que eu não caminho pela areia e sim pelo calçadão. O circuito se
compõe de três etapas. A primeira vai até esta ponte mais fininha do meio, que é o acesso à ilha do Frade que ainda permanece ilha. Depois a gente vai fazendo a outra metade do oito (olhando assim de cima não parece um meio oito?) até chegar na extremidade da faixa branca de areia, onde fica a tal Curva da Jurema, lembra? Seguindo reto à esquerda (fora da foto) vamos para a ilha do Boi, que não é o meu caso. Deste ponto em diante vem a 3ª etapa da caminhada (e o mais bonito, tb). Você pode observar claramente a construção plana à direita antes da ponte maior (a nossa chamada Terceira Ponte, que liga Vitória à Vila
Velha)  que forma o complexo do Shopping Vitória. A gente vai seguindo, passa por debaixo da ponte (ui!) e ainda segue até o morrinho que se avista um pouco mais à frente (neste lugar, chamado de Enseada do Suá, existem casas lindas; o mesmo acontece com as Ilhas do Boi e do Frade).
Ufa! É um longo percurso, mas vale muito a pena. Quando eu caminho sozinha pela manhã eu costumo ir somente até os pilares da ponte, isto quando o movimento é mais intenso, senão o trem fica muito vazio. Toda esta parte que se avista do Shopping para baixo, à direita, é a Praia do Canto, meu bairro. Do outro lado da ponte está a Praia da Costa, em Vila Velha, que já é continente. No alto do "morrão" verde em frente do morrinho onde termina a metade da minha caminhada está o Convento da Penha. Não está dando para ver pois ele se misturou aos prédios de lá, mas é uma construção belíssima. O meu percurso pelas meias bolas do oito imaginário é ladeado pelas conhecidas praças dos Namorados (onde aos sábados e domingos se ensaia uma feirinha de artesanato) e dos Desejos que se espremem entre a praia e o asfalto. É tudo muito bonito cheio de coqueiros e castanheiras (alguns conhecem como amendoeiras, que estão aliás se desfolhando linda e purpuramente)." (mail da Lú, de 18/08/2002)